O neofascismo é macho?
Relações entre neofascismo e o ressentimento da masculinidade hegemônica
DOI:
https://doi.org/10.14295/2764-4979-RC_CR.2024.v4.33Palavras-chave:
Neofascismo, Masculinidades, Homens, VirilidadeResumo
O objetivo desse ensaio é refletir acerca das relações entre o neofascismo, sobretudo da experiência brasileira do governo de Jair Bolsonaro, e o ressentimento de uma parcela representante da masculinidade conhecida nos estudos de gênero como masculinidade hegemônica. Essa masculinidade é representada pelo homem branco, heterossexual, cisgênero e viril. O texto faz uma breve introdução ao fenômeno fascista, sua atualização no neofascismo a partir de contextos diferentes e procura ampliar a análise da conjuntura política, econômica e social da experiência do neofascismo brasileiro utilizando a perspectiva de gênero a partir de diversos autores e o relacionando a performance de “imbrochável” de Jair Bolsonaro e de sua necessidade de constante afirmação, da desqualificação da mulher, da exaltação da força e a ocultação das emoções.
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