O neofascismo é macho?

Relações entre neofascismo e o ressentimento da masculinidade hegemônica

Autores

  • Rodrigo Silva Universidade Federal de São Paulo – Unifesp

DOI:

https://doi.org/10.14295/2764-4979-RC_CR.2024.v4.33

Palavras-chave:

Neofascismo, Masculinidades, Homens, Virilidade

Resumo

O objetivo desse ensaio é refletir acerca das relações entre o neofascismo, sobretudo da experiência brasileira do governo de Jair Bolsonaro, e o ressentimento de uma parcela representante da masculinidade conhecida nos estudos de gênero como masculinidade hegemônica. Essa masculinidade é representada pelo homem branco, heterossexual, cisgênero e viril. O texto faz uma breve introdução ao fenômeno fascista, sua atualização no neofascismo a partir de contextos diferentes e procura ampliar a análise da conjuntura política, econômica e social da experiência do neofascismo brasileiro utilizando a perspectiva de gênero a partir de diversos autores e o relacionando a performance de “imbrochável” de Jair Bolsonaro e de sua necessidade de constante afirmação, da desqualificação da mulher, da exaltação da força e a ocultação das emoções.

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Biografia do Autor

Rodrigo Silva, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp

Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, Escola Paulista de Medicina – EPM, Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

1.
Silva R. O neofascismo é macho? Relações entre neofascismo e o ressentimento da masculinidade hegemônica. Crit. Revolucionária [Internet]. 25º de novembro de 2024 [citado 10º de dezembro de 2024];4:e009. Disponível em: https://criticarevolucionaria.com.br/revolucionaria/article/view/33

Edição

Seção

Artigos Originais